Recesso

A suspensão temporária de publicação de novos posts tem explicações. Mais de uma. Mas vou poupa-los de detalhes gerais.

Vou direto a uma das razões que tem conotação de queixa.

Ricardo, o primo distante, que mora na Carolina do Sul, nos USA, que colaborava com matérias e comentários, sumiu, saindo à francesa.

Ricardo, filho, nunca colaborou  efetivamente (escreveu apenas um post) e comentava ocasionalmente, está as voltas com as tarefas da reta final do doutorado e redação de artigos, em inglês, para publicação em revistas especializadas.

Ricardo, o dos Anjos, jornalista e poeta, está maturando um romance e tem contribuido pouco para a valorização intelectual do blog, sendo parcimonioso até mesmo com as notícias da Serra Gaúcha, onde desfruta dos prazeres da aposentadoria.

Jorge, meu primogênito, nunca participou diretamente, facultando-me, vez ou outra, replicar aqui alguns de seus textos publicados no blog pessoal. Alega, e actredito, falta absoluta de tempo.

Juliana, neta, filha do Jorge e da Claudia, está em fase de imersão no GayLussac, e nem mesmo em seu blog tem publicado posts. Não me mandou, embora tenha prometido, outras poesias suas.

Os irmãos March (de novo o trocadilho, são os March e não os Marx), Paulo e Carlos Fredrico, ou Riva e Freddy, ainda frequentam o espaço e fazem postagens. Mais o Freddy e menos o Paulo, que ia (ou já foi) passear em Portugal e ficou devendo notícias da terrinha, ilustradas com fotos.

Ana Maria minha irmã, também aposentada e também vivendo na Serra, só que a Fluminense, sempre se furtou a escrever posts para o blog, tarefa que não lhe pesaria, eis que culta e inteligente, e dona de um texto muito bom. Foi (agora anda preguiçosa) uma das pessoas que conhecí que mais liam.

Rodney, mais conhecido aqui como Gusmão, também mudou de endereço e nem mesmo comentários, que fazia amiúde, está fazendo. Onde as matérias sobre cinema e TV? Ou cinema na TV.

Estas eram as pessoas com as quais eu contava para tornar mais rico e interessante este espaço virtual. Houve contribuições isoladas, não menos importantes e valiosas, mas únicas. Como a da jornalista e poeta Esther Lucio Bettencourt, que me concedeu o prazer e honra de publicar uma de suas poesias. Não tenho notícia de que leia o blog, inobstante a condição de seguidora. O silêncio nos comentários leva-me a crer que o conteúdo aqui publicado não é de seu interesse. Ou é a forma que não atrai.

Restam-me alguns fieis debatedores, pessoas que sequer conheço, mas que em muito contribuem para tornar vivo o blog, com comentários oportunos, inteligentes, agudos, mordazes,  irônicos e muitas vezes bem humorados. Refiro-me em especial ao Luvanor e ao Fernandez, sobre os quais pesa a suspeita de serem heterônimos de amigos ou pessoas mais chegadas, que, por essa ou aquela, preferem ficar blidadas num "nome fantasia" ou no anonimato puro e simples.

Por falta absoluta de colaboração de terceiros e um certo tédio de minha parte,  vejo-me obrigado a recomendar que revisitem posts antigos, que são muitos e sobre os mais variados assuntos, alguns dos quais muito atuais, e outros que não abordam temas datados.

Se e quando receba colaborações  publicarei.