Nos
primeiros dias das Olimpíadas, comentei aqui sobre uma jovem nadadora
americana, de 17 anos, que fez enorme esforço para conter as lágrimas quando no
pódio para receber sua medalha de ouro, com quebra de recorde mundial dos 200 m
nado de costas. Pois bem, a bela nadadora, já considerada o Phelps de cabelos
compridos, acabou conquistando mais duas medalhas de ouro e uma de bronze.
Ficou tão acostumada com o sucesso, que a execução do hino americano, com hasteamento
da bandeira, não a comoveu mais. Veterana de vitórias aos 17 anos.
Outras
duas adolescentes brilharam na piscina: Ruta Meilutyte, lituana, 15 anos, ouro
nos 100m nado de peito; e Shiwen Ye,
chinesa, 16 anos, ouro nos 200 e 400 medley.
Estas
três estarão, certamente, aqui no Rio, conquistando outras medalhas, sem
alegação de cansaço e que “faltou perna” a la Cielo.
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Duas
apresentações imperdíveis no Rio de Janeiro. Uma de pintura, e outra de jazz.
Obras
de Monet, Gauguin, Cézanne e outros grandes mestres impressionistas, pertencentes
ao acervo do Museu d’Orsay, já estão expostas no Centro Cultural Banco do
Brasil em São Paulo e desembarcarão em outubro no Rio.
Quem
não teve a chance de visitar o d’Orsay, instalado numa antiga estação de trem,
às margens do Sena, em Paris, não pode perder esta oportunidade. Agende-se.
O
jazz, de primeiríssima qualidade, ficará por conta da Preservation Hall Jazz
Band, de Nova Orleans, representada por
8 de seus integrantes, que se exibirão no Miranda, na Lagoa, na próxima
quarta-feira, dia 15.
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Leio
em revistas semanais que há uma campanha em curso, pela salvação dos tatuís.
Depois
do mico leão-dourado e da baleia, agora é a vez um crustáceo pequeno (cerca
de 3 cm), branco, invertebrado muito leve, cujo formato lembra efetivamente um
tatu, que era encontrado abundantemente em nosso litoral, inclusive nas praias
aqui de Niterói. Icaraí tinha bastante. Bastava enfiar os dedos na areia, logo
no ponto onde o mar se entrega docilmente, e eles brotavam em grande
quantidade.
O
sumiço do tatuí é atribuído a poluição do mar, e a escassez de grãos de areia
fina.
Nunca
comi, mas sei que algumas pessoas o consumiam.
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Niterói
já tem uma linha de ônibus vermelhos. Falta que sejam de dois andares,
remetendo-nos aos double-deck ingleses, onde são ícones da cidade de Lobdres.
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Obras
de relevante papel social estão sendo executadas nas calçadas das ruas do
centro da cidade. Estão sendo assentadas lajotas, com ranhuras em relavo, numa
largura de aproximadamente 30 cm em toda a extensão das calçadas, de sorte a
servirem de orientação para os deficientes visuais. Ótimo.
Mas
tem o seguinte. Nas calçadas formadas por pedras portuguesas, tão a gosto de
nossos administradores, estas são retiradas, na faixa onde serão substituídas
pelo piso com a ranhuras. Como as pedras são de tamanhos e formas irregulares,
é natural que na junção destas com as lojotas diferenciadas, seja necessário
tornar a assentar as pedras.
E
aí entra o sacrilégio, o crime de obra pública. Como faltam calceteiros
formados, o trabalho é confiado a ajudantes de pedreiro que chegam a fixar as
pedras com cimento.
Lembro
que há uns poucos anos a prefeitura do Rio de Janeiro, iria trazer alguns
calceteiros de Portugal, pais com enorme tradição de utilização deste tipo de
piso de calçamento, daí porque o chamamos de “pedras portuguesas”.
Estes
mestres luzitanos viriam para formar profissionais brasileiros, pois se trata
de uma arte que não dominamos.
Estes
profissionais dominam a técnica de colocação, seja no respeitante a forma de
fixar as pedras sem uso de cimento, seja no tocante aos desenhos que se formam
com a variação das cores preta e branca.
Aqui
em Niterói, este tipo de calçamento é destruído frequentemente para execução de
obras de interesse das empresas de telefonia, gás e energia elétrica. E a
recolocação é feita de maneira incorreta
o que compromete a estética e viola a técnica de reaproveitamento das
pedras quando as mesmas soltam por excessivas chuvas, por exemplo.
O
calçadão onde caminhamos, em Icaraí, todo ele de pedras portuguesas, é
inteiramente desnivelado. Formam-se bacias onde água é empoçada e expõe o
caminhante ou corredor a risco por causa dos desníveis que podem causar
contusões.
Mais uma prata. Dessa vez quem se superou foram os russos. Pela expressão (depressão) do Murilo, já dava pra adivinhar o resultado.
ResponderExcluirEsta foi a minha visão a partir dos primeiros movimentos da recuperação da Rússia no vôlei olímpico.
Ocorreu exatamente o oposto do que assistimos na competição feminina.
ResponderExcluirNosso primeiro sete foi execrável. Depois reagimos, a equipe se superou e ganhou o jogo com autoridade.
Viva as mulheres de ouro (pela segunda vez).
Abraço
Qual será o gosto do tatuí? A foto que ilustra o calçadão de pedras portuguesas confirma o que de Niterói se dizia há tempos: tem a melhor vista do Rio. Só.
ResponderExcluirSó um desinformado pode falar uma besteira dessas sobre Nikity .... e se bobear mora mal (inveja).
ResponderExcluirFLUi
Riva
Riva,
ResponderExcluirAntes de mais nada parabéns pelo FLU. Ultrapassou meu Vasco.
Quanto ao comentário do Anônimo, sobre Niterói só ter de atrativo a vista do Rio, era realmente uma pecha na imagem da cidade, e como bem disse você, fruto da ignorância (falta de conhecimento) e inveja de suburbanos que preferiam enfrentar trens abarrotas para chegar em casa, enquanto nós outros desfrutavamos de uma travessia tranquila nas barcas da Cantareira, apreciando a paisagem e aproveitando a brisa marítima.
Abraço