O assunto é futebol. Portanto, senhoras e senhoritas aqui de passagem, sigam em frente. Ou não!
A julgar pelas inúmeras beldades que assistiram nos estádios de futebol da Polônia e da Ucrânia, aos jogos da Eurocopa, e na Alemanha, a última Copa do Mundo (como atestam as fotos ao final) é cada vez maior o número de mulheres presentes aos estádios.
Presentes como torcedoras e também com microfones e máquinas fotográficas em punho, fazendo entrevistas para emissoras de rádio e TV, e documentando fotograficamente os “artistas do espetáculo” e os lances das partidas.
Nas cabines de transmissão e nos estúdios das emissoras, já são várias as mulheres comentaristas. Vai longe o tempo da piada da menina que acompanhando o namorado num jogo do Fluminense, pergunta para ele assim que começou a partida: “Quem é a bola?”
Hoje se atrevem a comentar e avaliar a dor resultante de uma bolada no... na...bem, na chamada bolsa escrotal ou saco testicular.
Carolyn Still, dirigente do Mansfield Town |
Carolyn, seu clube está na 5ª divisão, na Inglaterra |
As mulheres estão em número cada vez maior nas arbitragens, e até mesmo como dirigentes de grandes clubes, no Brasil e no exterior.
Se nos gramados nosso futebol está em baixa – ostentamos a vergonhosa 1ª posição no ranking – fora de campo estamos em evolução.
Experimentamos uma fase de repatriamento de alguns bons jogadores que foram ganhar a vida no exterior, pela nossa incapacidade econômica de pagar salários idênticos aos oferecidos principalmente por equipes europeias.
Mais ainda, estamos ousando contratar jogadores estrangeiros que atuavam em campos da Europa, da Ásia e da África.
Sempre haverá quem diga que estão em final de carreira, tanto os nacionais que estão retornando, quanto os estrangeiros que estão vindo para aposentadoria no Brasil. Mas é um começo. Um bom começo.
A presença destes jogadores, como Seedorf, no Botafogo e Furlan, no Inter de Porto Alegre, entre outros ganhos, coloca estas equipes nos jornais esportivos das grandes capitais, porque os citados jogadores fizeram história nos estádios europeus, defendendo grandes equipes das melhores ligas.
É de se comemorar, também, que alguns clubes brasileiros estão conseguindo manter no país jogadores promissores, resistindo ao assédio e propostas mirabolantes de clubes do exterior. No passado era impossível manter jovens jogadores atuando aqui.
Então o que ocorria é que exportávamos os artistas e importávamos os espetáculos. Via transmissão pelas TVs. Agora precisamos galgar outro degrau, que é o de vender para as TVs internacionais, as comptições brasileiras, em especial nosso campeonato nacional, que terá grande apelo quando conseguirmos resolver alguns problemas ainda existentes: estádios precários, gramados muito ruins, falta de pontualidade no início das partidas, alterações constantes na tabela de jogos, arbitragens bizarras, invasões de campo de jogo, arremesso de garrafas, chinelos e outros apetrechos.
Numa palavra: falta organização.
Se e quando conseguirmos um mínimo de planejamento e disciplina, nossos campeonatos que já são bem competitivos em termos técnicos, serão imbatíveis como espetáculo.
A crise econômica europeia, as melhoria das receitas dos clubes brasileiros (negociaram melhor as verbas de TV), a venda de itens como camisas, bonés, etc. estão ajudando a compor um melhor orçamento. Havendo cautela e seriedade, as finanças dos clubes poderão melhorar muito e, quem sabe, poderemos ter equipes poderosas e altamente qualificadas, como Barcelona, Manchester United, Real Madrid e outros.
Arena Itaquera |
Com bons estádios, e deveremos tê-los futuramente, pois o Palmeiras está reconstruindo o seu Parque Antártica, o Corinthians está construindo o seu Itaquerão, o Internacional, o Grêmio e o São Paulo, melhorando as condições dos seus. Maracanã e Mineirão em obras, sem contar os que estão em construção em Estados do Norte e Nordeste, teremos mais segurança e conforto para os torcedores, o que deverá aumentar a arrecadação das bilheterias.
Algumas firmas tradicionalmente patrocinadoras, que faziam figurar suas marcas nas camisas dos times, agora mudaram o foco e estão investindo diretamente nos clubes (evitam malversação de verbas de patrocínio), melhorando vestiários, instalando telões e placares eletrônicos modernos, construindo salas de fisioterapia com equipamentos e última geração, etc.
Esta mudança de ação de marketing foi salutar. Ganham os clubes, ganham as empresas pois suas marcas terão sempre visibilidade, e ganham atletas e torcedores.
O horizonte é animador. Torcemos para a profissionalização dos dirigentes. Um pouco de paixão de torcedor é interessante, mas a capacitação para gerir um NEGÓCIO chamado futebol é de transcendental importância.
N. do E: As fotos a acima foram encontradas no blog http://www.fotologando.com/2010/06/lindas-torcedoras-da-copa-do-mundo-de.html
Este "Generalidades especializadas" não tem objetivos comerciais. Entretanto, qualquer pessoa que entenda desrespeitados direitos de imagem ou se sintam constrangidas por aparecerem nas fotos, poderão apresentar seu pedido de exclusão que ato contínuo eliminaremos a foto postada.
Como eu disse outro dia, comentando outro post, o blogueiro quando não tem assunto fala do Vasco e de musas.
ResponderExcluirTai a prova hoje. Juntou futebol e mulher.
:D Fernandez
O Carrano prefere mencionar uma dirigente de um time que está na 5ª Divisão inglesa, do que falar da Patrícia Amorim que preside um time d'aqui. Não estou mencionando o nome do clube para não correr o risco do comentário não ser publicado e sim deletado (risos).
ResponderExcluirAbraços
É por isso, ou melhor, por essas e outras que os jogadores brasileiros espalham filhos nos galinheiros esportivos das tietes da Europa. Remember Zózimo, Garrincha e afins.
ResponderExcluirAs lourinhas descascadas, possivelmente egressas da Marcha das Vadias, adoram um moreninho...
Caro Anonimous,
ResponderExcluirJá somos tachados de machistas. Perdemos algumas seguidoras e internautas ocasionais por causa da qualificação de "bando de machistas".
Agora você nos coloca na situação de preconceituosos. Seríamos contra as lourinhas e, pior, acharmos que todas as frequentadoras de estádios de futebol são vadias.
Explique-se melhor, diria minha irmã inquisidora se estivesse ligada.
Essa coisa de associar futebol e mulher me lembra de uma velha piada, que assisti em representação na TV, há muitos anos.
ResponderExcluirAcho que no programa "Balança mas não cai".
Foi assim: a cena mostra um homem diante da TV, não querendo ser importunado porque ia começar o jogo do time dele.
Ai passa a mulher, de roupa justa, valorizando suas curvas, salientando suas protuberâncias dianteiras e trazeira.
A cena termina com o homem fascinado pela mulher, e perguntando se ela vai dormir. Ela responde que sim, comentando que ele queria ver o jogo. Ao que o marmanjo,desligando a TV,diz: mas que futebol que nada!
A moral é a seguinte. Futebol é bom; mulher também, mas cada qual a seu tempo. No caso da piada a mulher tem preferência.
Abraços
O preconceito é meu, exclusivamente meu e assim espero que as possíveis detratoras desses comentários tenham o discernimento de me separar dos outros amáveis comentaristas partícipes do Generalidades. Mas que façam as suas imprecações e verberações dirigindo-se a mim,somente a mim, Anonimous, nomeando-me corretamente, desta maneira: ANONIMOUS. Com ou sem exaltação de ânimo...
ResponderExcluirAtenção inconformadas e indignadas: o blog não subscreve, nem endossa, nem aplaude, nem referenda comentários chauvinistas.
ResponderExcluirDirijam suas iras para o Anonimous.
Obrigado
Certas horas não há como dirigir imprecações. De tão ridículos e retrógrados, não são para se comentar; são para se lamentar.
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