Carlos Frederico March (Freddy)
Gente,
a pessoa que vai fazer uma coleção de rolhas de vinho tem de seguir certas
regras! A principal delas é que as rolhas colocadas nas jarras têm de ter sido
consumidas pelos colecionadores nem que em companhia de amigos e parentes. Não
vale pedir em restaurantes ou amealhar rolhas de amigos só para encher os
potes! Vale, sim, pedir aos garçons para nos entregar as rolhas abertas para
nós em restaurantes e bares, de modo a serem jogadas nas jarras da coleção. Mas
só as nossas!
Eu
e Mary (minha esposa e parceira há 35 anos) começamos com um jarrinho pequeno,
jeitoso. Logo ficou cheio! Decidimos
comprar um outro jarro maior para continuar. De início achamo-lo meio grande,
quem sabe demoraríamos anos para enchê-lo. Mas os anos se passaram, ora! E
ei-lo abarrotado de rolhas de vinhos tranquilos e espumantes, para o que
contribuíram os inúmeros crepúsculos no terraço de nosso apartamento, dos quais
temos inúmeros registros fotográficos. Espumante ao pôr-do-sol sempre foi um
programa privilegiado aqui em casa.
Espumante ao pôr-do-sol |
O tempo passou, compramos uma casa em Friburgo e lá também iniciamos nossa coleção de rolhas. Afinal é um lugar mais frio, serrano, pede um vinhozinho nas noites aconchegantes de inverno e meia-estação. E ainda tinha os espumantes em dias mais quentes, na varanda ao fim de tarde ou mesmo na piscina do condomínio.
Espumante na piscina, em Friburgo |
A vida segue e a coleção prospera. Vez por outra a gente patrocina uma degustação de vinhos com os amigos e familiares, de sorte que numa só noite a quantidade de rolhas acrescentadas sobe consideravelmente.
O autor conduzindo uma degustação em família |
A coleção prosperou! Espero em alguns anos poder mostrar não apenas uma coleção de rolhas, mas uma coleção de jarros lotados de rolhas, todas de vinhos e espumantes apenas por nós consumidos.
O autor e sua coleção em
Nova Friburgo
|
Notas do editor:
1) Fotos do acervo do autor do post.
2) As pessoas que aparecem nas fotos autorizaram sua publicação neste blog.
Um esclarecimento sobre a foto da degustação entre amigos e família. Parece que eu estou falando para as paredes, mas a plateia está fora do campo da lente fotográfica. Fosse eu mostrar o grupo presente (e eu tenho foto dele), teria de obter uma dúzia de autorizações de postagem - rs rs rs.
ResponderExcluirAbraços
Freddy
Degustação com as garrafas fechadas?
ResponderExcluirDeve ser para abstêmios.
Cri-cri é pouco. Alguém aí arranja outra alcunha para este chato de galocha.
ResponderExcluirEle deve estar acostumado com o vinho de garrafão. Suave, quase suco.
Nada sabe de um ritual de degustação: temperatura de serviço, decantador, respiro, taças, etc.
Agora, se me permite, Freddy, é melhor colecionar bons rótulos na adega do que as rolhas dos que já se foram (rs)
Abraços
Meu caro Gusmão, minha coleção não é de vinhos, é de whiskies, licores, vodkas. Dá pra ver um pedacinho dela nos cantos da foto da aula, e é só a de Niterói, pois em Friburgo tem mais. O que menos tenho é vinho, até porque gosto mais é de cervejas (especiais, não as do povão).
ResponderExcluirAbraços
Freddy
Kkkkkkk. Nessa concordo com o Cri-cri. Aula de degustação? Sem degustação? Ninguem bebendo... Por isso a cara desanimada dos poucos que aparecem.
ResponderExcluirE o saca-rolhas, que teve todo o trabalho, não aparece nas fotos.
ResponderExcluirPor que o amante de vinho que escreveu o texto não faz doação das rolhas que guarda para a Concha y Toro? Ou a Aurora?
ResponderExcluirPreservaria muito sobreiro (rá rá rá ).
Anônimo,
ResponderExcluirO Freddy já informou que vendeu a cobertura em Niterói, e sua casa em Friburgo, o que lhe reduziu espaço físico, embora ainda more num espaçoso apartamento de 3 quartos.
Assim, imagino que não tenha levado adiante a coleção de rolhas.
Mas é especulação minha.
Pois é, Carrano... A coleção prosperou e quando já começava a precisar de um novo jarro, veio a venda dos imóveis.
ResponderExcluirUm dos jarros quebrou por manuseio indevido no meio daquele monte de caixotes e sacolas. Além disso, não tenho onde expô-los no novo apartamento, pelo menos no layout atual - os dois menores estão quase que escondidos sobre uma das estantes de meu escritório. Um dos compridos serve de receptáculo para as novas rolhas, afinal a gente continua bebendo.
Não consegui, portanto, praticar o desapego quanto às rolhas que ficaram "órfãs": elas estão devidamente guardadas num container plástico, aguardando a hora e a vez de serem novamente expostas como merecem, dada a história que representam.
Abraço
Freddy
Bom dia, Carlos!
ResponderExcluirGostei muito do seu blog, e ainda mais da ideia de usar vasos para colecionar as rolhas.
Como um excelente apreciador de vinhos que és, gostaria de nos dar sua sincera opnião referente ao nosso produto?
http://www.zebradesignstudio.com.br/pd-24a790-colecionador-de-rolhas-m-mix-de-madeiras.html?ct=&p=1&s=1
Esses colecionadores ficaram bem popularizados, a maioria é feito em MDF. No entanto, o produto que oferecemos é um mix de madeiras nobres, confeccionado artesanalmente a mão e sob medida conforme a necessidade de nossos clientes.
Desde já agradeço sua atenção.
Anônimo,
ResponderExcluirO Carlos anda meio arredio. Afastou-se do blog. Melhor enviar e-mail para ele diretamente.
Obrigado por nos visitar.