Por Jorge Carrano
Segundo pesquisa feita
pela Reuters/Ipsos, divulgada no O Globo, apenas um em cada cinco
usuários do Facebook já adquiriu produtos a partir de anúncios veiculados na
rede social.Considerando que o patrimônio de uma rede social são seus
participantes, e que esse potencial comercial é o que as redes vendem aos
anunciantes, dá para imaginar o impacto negativo dessa pesquisa nas pretensões
de Zuckerberg e seus sócios.
Será tão difícil assim
entender isso? Imagine a cena.
Você combina com um
amigo de tomar um chope, botar o papo em dia. Escolhem o bar e a mesa. O chope
chega. Daí vem um cara, senta ao seu lado, e anuncia um carro (ou xampu, viagem
para o Tahiti, TV de LED…). Não seria o fim da picada?
Pois bem, é isso que o
Facebook faz. Não importa se ao vivo, no computador ou celular, as empresas
precisam perceber de uma vez por todas que o espaço é das pessoas. Redes
sociais são uma festa para a qual as empresas não foram convidadas. Embora essa
percepção esteja mudando, a maioria delas ainda quer estar presente para falar.
Ao inves de interagir e, principalmente, ouvir.
Há maneiras de
participar? Sim, há raros casos bem sucedidos de ações que envolvem os
consumidores, estimulam sua participação e criam um verdadeiro (ainda que
efêmero, em muitos casos) relacionamento com a marca.
Para participar das
conversas, as empresas não podem ir “de mesa em mesa”, importunando as pessoas
com formatos publicitários ultrapassados.
Em vez disso, que
sejam “as donas do bar”, estimulem a conversa, mas deixem os outros beber em
paz.
Por essas e outras que a General Motors deixou de anunciar no Facebook. Segundo consta a publicidade não funcionou. Não vendeu carros.
ResponderExcluirAbraços
Não por outra razão jamais investiria meu dinheiro - se tivesse algum para aplicar - em empresa que não tivesse em seu ativo fixo, terreno com fábrica, máquinas e equipamentos. E não precisasse contratar frete (navio, trem ou caminhão) para entregar mercadoria.
ResponderExcluirMas a Nasdaq continua operando, mesmo com alguns solavancos.
ResponderExcluirComo se explica?
Eu participo do Facebook, mas com ressalvas. Primeiro, engessei-o, depois liberei-o item a item. Não adiantou... Esta semana fui avisado de que estavam sendo informadas aos "amigos" algumas de minhas pesquisas em sites.
ResponderExcluirAnúncios não me incomodam porque eu não os leio.
Tentei engessar novamente, mas o Facebook (e o Google) tem mil maneiras de contornar nosso bloqueios e permitir invasão de privacidade - afinal é sua proposta: permitir que os amigos compartilhem tudo.
Apesar de ter algum prazer no uso do Facebook, principalmente recebendo notícias de sites musicais (prévia e cuidadosamente habilitados por mim), estou considerando sair definitivamente dele e evitar uso do Google Chrome.
Abraços
Freddy
Os caras nos cercam de todas as maneiras, o que fragiliza cada vez mais nossa conexão com a web.
ResponderExcluirSemana passada o Linked In foi invadido.
Hoje, o Twitter : http://exame.abril.com.br/tecnologia/twitter/noticias/lulzsec-publica-dados-de-10-mil-contas-do-twitter
Não existe mais privacidade. "O cara vai sentar na sua mesa sim, e tentar te vender alguma coisa ...".
Se for só isso, tentar nos vender algo, ainda saímos no lucro...
ResponderExcluir=8-(
Freddy