Esther Lucio Bittencourt |
O "Blocos Online", portal de literatura e cultura, lançou no dia 31 de outubro último, a Antologia Digital “Saciedade dos Poetas Vivos”.
Com seis poemas publicados, sendo alguns inéditos, Esther Lucio Bittencourt, poeta, escritora, jornalista, blogueira e diretora de redação do Primeira Fonte, aparece ao lado de outros festejados autores.
Embora a poesia não seja minha forma de expressão literária predileta, certamente por me faltar o mais importante, que é a sensibilidade, recomendo aos aficcionados pela poesia, não somente porque a Esther seja minha amiga, mas também porque ela sabe como ninguém se expressar através de poemas.
Esther é autora dos livros ‘No país das palavras onde moram os homens mudos’ (contos), ‘Vicenza Taborda’ (romance) e ‘Imaginário Eixo’ (poemas), todos esgotados, participou também da obra 'Entre ouvidos: sobre rádio e arte', organizado pela professora Lilian Zaremba, lançado na 7ª Bienal do Mercosul, em 2010, patrocinado pela Oi Futura. Além disso, estuda violino, teoria musical e canto; e participa da Academia Caxambuense de Letras - onde ocupa a cadeira que tem como patrona Cecília Meireles
Para ir direto aos seis poemas da Esther, clique em http://www.blocosonline.com.br/literatura/poesia/obrasdigitais/saciedigpv/13/estherluciob01.php
*Informação extraída do blog do Jornal Primeira Fonte
Carrano,
ResponderExcluirUma coisa que me encanta na poesia é a capacidade dos autores de expressar-se em poucas palavras. Às vezes não explícitas, ficamos a tentar decodificar a mensagem nelas contidas.
Eu sou naturalmente prolixo. Daí uma certa inveja sadia desses poetas e poetisas.
Abraço
Carlos
É verdade, Carlos.
ResponderExcluirAlguns poemas (de diferentes autores)são para mim tão herméticos que nem com muito exercício de imaginação consigo atentar com para o teor da mensagem ou expressão de sentimento.
Mas a Esther é tida e havida, por quem conhece, como boa autora de poemas.
Repetindo alguém que já não lembro, mas por certo lido n'O Pasquim, "a poesia não é necessária".
Abraço
Ah!
ResponderExcluirOcorre-me agora uma poesia que li quando ainda liceísta e que considero o supra-sumo (ainda se usa o hifen?) da síntese. Era assim:
"Ave
Pio
Fio"
Faz todo o sentido, uma ave, pousada num fio, piando.
É ou não é sintética?
Pois eu me lembro de uma, de autor desconhecido, que era a poesia das aspas. A primeira frase era repetida com menos uma aspa que a linha anterior, até o verso final. Por medo de desformatação do comentário, mando-a em texto corrido:
ResponderExcluirAi, amor, assim não pode ser...
Ai, amor, assim não pode...
Ai, amor, assim não...
Ai, amor, assim...
Ai, amor...
Ai...
<:o) Carlos
Ui !!
ResponderExcluirUma pergunta que me faço há anos : Tenho quase 100 composições - letras e músicas, e no entanto, NUNCA me posicionei ou me classifiquei ou me considerei um POETA ..... por que ?
ResponderExcluirNão tenho a resposta ... e isso é um mistério para mim. Nunca comprei um li livros de poesias, digo a todos que não curto poesias, e no entanto tenho quase 100 composições ...... sou um poeta ? (guardadas as devidas proporções ?)
Paulo,
ResponderExcluirVocê seria classificado como poeta inédito.
Segundo o tio do Chico, poeta é:
"Aquele que tem faculdades poéticas e se consagra à poesia; aquele que faz versos; 2.Aquele que tem imaginação inspirada".
Se você não está enquadrado no primeiro conceito,porque não se consagra a poesia, estará no segundo, ou seja, tem imaginação inspirada.
Ja falei de poetas populares no blog em:
http://jorgecarrano.blogspot.com/2011/03/poetas-populares.html
E já publiquei poesia de minha neta, aos 12 anos. Ela tem a chamada veia poética, mas não creio que virá a ser uma poetisa, está em :
http://jorgecarrano.blogspot.com/2009/12/poesia.html
Para exemplificar, meu filho Jorge tem um livro de poesias. Ele mesmo bancou a edição. E não se intitula poeta.
Abraço
Paulo,
ResponderExcluirO caso da Esther é diferente. Ela é laureada, respeitada nos meios literários,tem uma vasta obra publicada, é colaboradora de jornais e revistas, foi editora de livros, enfim, é profissional.
Tudo que ela escreve tem poesia, mesmo em prosa.Nâo significa que eu goste. Muito envergonhado já declinei que não aprecio porque não tenho sensibilidade.
Convido-o a localizar no blog a série que escrevi sobre os poetas populares, estes sim me tocam o coração e a alma, com seus versos simples, mas comoventes. Tipo: "as rosas não falam, simplesmente exalam o perfume que roubam de ti"
Abraço
"De médico, poeta e louco, todos nós temos um pouco".
ResponderExcluirDitado popular.
Abraço
Guamão
Carrano, no Dicionário Houaiss:
ResponderExcluirPOESIA - composição em versos (livres e/ou providos de rima) cujo conteúdo apresenta uma visão emocional e/ou conceitual na abordagem de ideias, estados de alma, sentimentos, impressões subjetivas etc., quase sempre expressos por associações imagéticas
PROSA - expressão natural da linguagem escrita ou falada, sem metrificação intencional e não sujeita a ritmos regulares
Daí existir a expressão por você usada: "poesia em prosa". Eventualmente eu sou dado a arroubos poéticos em meus textos, mas nunca me meti a fazer poesia, não tenho o gosto nem a técnica. Quem tiver lido os inúmeros volumes da saga romântico-histórica de Angélica, a Marquesa dos Anjos (Anne e Serge Golon) teve a oportunidade de apreciar centenas de parágrafos de poesia em prosa - mérito talvez dos tradutores.
Abraço
Carlos