Porta de Ishtar* |
Minha mulher, diante do portal |
No outro dia falei de Hamurabi e da Babilonia. Como uma coisa puxa outra, lembrei do Museu, em Berlim, onde pude ver a majestosa Porta de Ishtar , oitavo portal da cidade mesopotâmica da Babilônia, construído em fileiras de azulejos azuis brilhantes mesclados com faixas de baixo-relevo ilustrando dragões.
O Museu Pergamon, em alemão (que não falo) Pergamonmuseum, além do citado portal, contruido há mais de 500 anos antes do nascimento de Cristo, tem uma grande coleção de arte islâmica, com diversos objetos provenientes da Babilonia, da Suméria e do antigo oriente próximo de modo geral.
Entrada do Pergamon* |
O Guia do museu fez questão de frisar que aquele acervo não era produto de saque, mas que os alemães adquiriram as peças. O Portal de Ishtar, por exemplo, foi transportado aos pedaços e remontado ou recontruído no museu.
Por causa das fotos feitas em seu interior, e aqui publicadas, levei a maior bronca de uma das Guardas, eis que era proibido fotografar com flash.
Bem, como uma coisa puxa a outra, coloco neste post algumas fotos tiradas na cidade de Berlim, que ao contrário do que eu imaginava, antes da viagem, é uma bela cidade, e bem arorizada. Eu a imaginava como uma cidade árida, áspera, austera, com pouca vida. Encontrei umja metrópoli moderna de povo hospitaleiro, educado e cordial. Tão cordial que faziam um enorme esforço para entender meu precário inglês, o que tornava possível algum diálogo.
Argentinisches Steakrestaurant, minha mulher aguaradando que eu fizesse a foto |
A comida, bem a comida, tirante a salsicha (comi em trailler de rua), preferi todo o tempo refúgio nos restaurantes argentino e italiano (ambos autênticos, pertencentes a argentino e a italiano).
Igreja da Memória* |
A Igreja da Memória, parcialmente destruída pelos bombardeios de 1945, nunca foi restaurada, justamente para lembrar ao mundo a bárbarie, o absurdo das guerras.
Como não poderia deixar de ser, pela manhã estivemos na KaDeWe, uma espécie (mal comparando), de Harrods, bela loja de departamentos.
A tarde, também como programa obrigatório para quem vai, como meu caso, pela primeira vez a Berlim, fui ver o que restou, preservado, do "Muro de Berlim". O trecho conservado e mantido pelas autoridades públicas, está todo decorado com pinturas de artistas plásticos europeus, que tiveram plena liberdade para criar.
Numa das fotos, ve-se que o artista faz ironia com o terrível carro Lada, de fabricação russa.
Todas estas atrações turísticas (sightseeing), ao todo 14, podem ser visitadas num ônibus especial, com relato em 8 idiomas, na época ao custo de 18 euros.
Antes do jantar, uma ida ao Friedrich-Wilhelmstädtischen Theater, para assitir a um belo espetáculo, no estilo do Cirque du Soleil.
No teatro no intervalo da peça/show (o blogueiro está a esquerda com sua mulher) Fotos pertencentes ao autor do post. As assinaladas são do Google imagens. |
Não fui, mas a noite poderia ser fechada com uma ida a um dos famosos cabares berlinenses.
Minha visão de Berlin é da época da Guerra Fria, com muro e tudo. Gostaria de voltar lá agora, com a unificação, para ver o que mudou e poder visitar tranquilamente as atrações turísticas do antigo lado oriental. E quem sabe subir naquela imensa torre de TV, que antigamente funcionava como espiã pois era construída na fronteira entre as duas Berlin.
ResponderExcluirEsta é a terra de meus ancestrais.
ResponderExcluirO pais todo é muito bonito, com muita beleza natural e muitas atrações culturais e históricas.
Você só esteve em Berlim?
Saudações saxonicas.
Helga
Eu certamente gostaria de ir a uns Cabares (lembra do filme? da mulherada)e a um lugar chamado Stauffenberg Strasse onde o Coronel Clauss Von Stauffenberg que planejou e tentou matar Hitler foi fuzilado em 1944(um de meus herois)!
ResponderExcluirPrezada Helga, eu e minha esposa moramos em Munique por 7 meses em 1977, logo depois que casamos. Fui fazer um curso na Siemens (em inglês) pela Embratel e a viagem acabou sendo uma extensa lua de mel. Não, não falamos alemão, mas a gente se virava nas coisas básicas.
ResponderExcluirAproveitamos para conhecer um pouco do restante da Alemanha e também visitamos diversos países em torno.
Gostaria imenso de rever Munique, onde passei a fase mais feliz de minha vida.
Abraço
Carlos
Claro que você sabe, Ricardo, mas só para facilitar eis o sitio onde você terá imagens de Stauffenberg Strasse. http://www.google.com.br/images?q=staufenberg+strasse&btnG=Pesquisar&hl=pt-BR&source=hp&rlz=1R2SKPT_pt-BRBR418&aq=f&aqi=&aql=&oq=&oi=image_result_group&sa=X
ResponderExcluirAbraço
Caro Jorge,
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Ficarei a aguardar ansiosamente a vossa resposta.
Com os melhores cumprimentos,
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Cara Patricia,
ResponderExcluirFiquei muito alegre, todo pimpão, com sua informação de que o blog é muito bem classificado no Google.
Estou publicando seu comentário, mesmo contendo mensagem comercial, em caráter excepcional.
Fica registrado o endereço do website do firma, para que eventuais interessados façam contato.
Agradeço sua oferta de comissão, mas não tenho e nem terei interesse de ganho financeiro através do blog.
Mantenho este espaço virtual para minha diversão, com alguns amigos que colaboram, enquanto for prazeroso.
Ultimamente tem servido também como uma espécie de "speakers corner", sem necessidade de subir em caixote (rsrsrs).
Alerto eventuais visitantes do blog que não tenho responsabilidade de indicação da firma da Patricia. A utilização dos serviços ficará ao inteiro arbítrio de cada qual.
Boa sorte e bons negócios, cara Patrícia.
Não, Carrano, não visitei esse museu que vc. menciona em Berlim. Em primeiro lugar, porque já considero esgotadas as minhas visitas aos museus, depois do Louvre,Orsay, Rodin, Carnavalet,Orangerie, Auvers-sur-Oise, Giverny, Vaticano, Tate Galery, Van Gogh, entre outros vários e acho que pouca coisa me interesse mais em matéria de museu. Minha curiosidade em conhecer cidades alemãs, em especial Berlim, era ver como o povo se recuperara dos horrores da guerra, como as cidades estavam sendo reconstruídas, como deram a volta por cima e como eles estão recebendo os turistas atualmente. Por isso, fiz todos os trajetos praticamente a pé, tentando descobrir um monumento aqui, outro ali, sem me preocupar muito com pontos turísticos tradicionais. Só peguei táxi uma só vez, em Berlim.
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