Estando em Dresden, que era o meu caso, você pode e deve fazer uma visita a mais famosa fábrica de porcelana do mundo ocidental, que fica na cidade de Meissen, localizada as margens do Elba, na Saxonia.
O trajeto desde Dresden pode ser feito de trem, que sai em intervalos regulares ao longo do dia. É possivel, também, contratar o passeio numa operadora de turismo local.
A partir de Berlim, pode-se programar a excursão, e nesse caso vale a pena incluir Leipzig. As três cidades citadas têm motivos de sobra para uma visita.
Meissen ou na grafia deles Meißen, tem uma arquitetura caracteristicamente medieval, e além da fábrica de porcelana, tem outros pontos de intersse turístico e cultural como o castelo de Albrechtsburg e a Catedral gótica e suas torres.
O castelo, lindo, é cercado de lendas. Numa delas, a história é que o rei Augusto, o Forte, queria descobrir o segredo da porcelana chinesa, então escondeu seus alquimistas naquele Castelo. Eles conseguiram e a afamada porcelana de Meissen, foi a primeira (branca) da Europa, e virou fornecedora para todas as famílias reais e casas imperiais do ocidente, no século XVIII.
A fábrica trouxe fama à cidade que exporta porcelana para todo o mundo, com sua marca registrada, representada por duas espadas cruzadas, símbolo que confere autenticidade às peças.
Antes dela, no primeiro período de fabrico, foram utilizadas outras marcas em peças especiais, como AR (Augustus Rex) e KPM (Real Manufatura de Porcelana).
A visita guiada pelas dependências, permite conhecer parte do processo, e não há problema quanto ao idioma porque oferecem fones com narração em sua língua.
A fase de acabamento, da pintura, é artesanal, e feita por verdadeiros artistas na arte de pintura.
Minha mulher no show room |
Por fim, como não poderia deixar de ser, você é levado ao show room para adquirir peças de seu agrado.
Aspecto do show room |
Gostei demais do visual da cidade. Como sabe, sou fotógrafo e imagens me são mais apelativas que, por exemplo, fabricação de porcelanas. Com certeza minha esposa adoraria conhecer - não o processo - o show room!
ResponderExcluirA Europa é muito rica em história e em construções preservadas do longo passado. E eu gosto dos extremos: o ultra moderno (passava horas deitado na grama do Olympiapark em Munique olhando aquela arquitetura alienígena) e também desses lindos castelos e igrejas do passado. Como já lhe disse, gostaria imenso de poder um dia me hospedar novamente num castelo medieval.
Abraço
Carlos
Carrano, um comentário jocoso. Eu tinha um colega de turma (já falecido) que tinha uma dificuldade enorme de aprender, apesar do que estudava em triplo pra igualar os outros, faço a ressalva.
ResponderExcluirO uso do "beta" no lugar de "ss" além das vogais tremadas e sua pronúncia alterada, eram por demais difíceis para ele. Precisava vê-lo tentando dizer onde nós morávamos: Pfälzer-Wald-Strasse (com o beta) de modo que ele em vez de "pféltsârvaltstrrasse" dizia "pfauzervaudstrabe". Os caras ficavam olhando pra ele, sem entender nada!
Isso sem falar que o número era 55 e dizer isso em alemão já viu, né??!
rs rs rs Abraço
Carlos
Nem tento pronunciar, palavras com 5 consoantes seguidas. Depois do AVC, conseguir falar portuguê já está de bom tamanho. Minha lingua, com toda fonoaudiologia, ainda tem limitações.
ResponderExcluirQuanto ao visual da cidade é legal mesmo. Reitero o que está na legenda da foto maior, que se trata de um cartão postal que adquiri lá, e escaniei.
Abraço
Acabou o giro pela Alemanha?
ResponderExcluirE Munich, Frankfurt, Colonia (em alemão Köln), não conhece ou não gostou?
Parabéns pelo passeio pela Saxonia.
Helga
Helga,
ResponderExcluirMunique deixarei por conta do amigo e colaborador Carlos Frederico comentar e dar sua impressões. Frankfurt, só conheci o aeroporto e o entorno próximo, numa conexão. E Colonia não conheço mesmo.
Parabéns também pelo pais de seus antepassados.
Abraço
Helga, a propósito, você poderia ter esclarecido que Munich, em alemão, se escreve München, como fez com a grafia de Colonia.
ResponderExcluirAbraço
Como já avisei ao Carrano, minhas peripécias pela Alemanha e arredores se deram há muito tempo - 1977. Desta feita, só funcionará sob o tema "volta ao passado".
ResponderExcluirrs rs rs
Já que se discute grafia, alguém me diga porque uma nação que se chama Deutschland vê parte do mundo chamá-la de Alemanha (e grafias similares) e outros de Germany. Putz!!
Abraços
Carlos
Sobre a lingua e o alfabeto tem alguma coisa em http://pt.wikipedia.org/wiki/Alemanha#L.C3.ADnguas_e_escrita
ResponderExcluirNão tenho particular interesse. Ainda estou aprendendo português, pois as recentes modificações sobre uso de hifem, extinção do trema e alterações na acentuação tônica, ainda não estão suficientemente digeridas.
Carrano, as recentes modificações da nossa língua resolveram alguns problemas e criaram outros, como sempre.
ResponderExcluirLi, meio dinamicamente, a Wikipedia e deu pra perceber o porque dos diversos nomes da Alemanha. Ainda resta saber porque "germânico" em alemão é "deutsch"... Bom, deixa pra lá. O texto tem coisas bem mais interessantes, porque pra quem está acostumado com Brasil, a geografia e a política deles foi (ainda é) MUITO mais variável com o tempo que a nossa, né?
Grande abraço
Carlos
Se tem um pais que respeito e um povo que merece louvores, este pais é a Alamanha, e o povo é o daquele pais.
ResponderExcluirHitler à parte (que nem alemão era) que se tornou um genocída tresloucado, o trabalho de reconstrução, em curto espaço de tempo, com todos os obstáculos que tiveram de enfrentar: muro, pagamento de indenizações de guerra, desgate de imagem no mundo, etc, é digno de todo o respeito.
O pais é a economia mais sólida da Europa.
Para amenizar o árido assunto político/econômico, diria que no futebol estão a frente do Brasil. Vejam as conquistas, os estádios e as torcidas. É a maior média de público presente aos estádios, no mundo.
Abraços, Carlos, e obrigado pela presença no blog.
Carrano, se é uma coisa que eu vivenciei na Europa em 1977, mesmo com a Alemanha ainda dividida, foi sua força no continente. A nós, que temos uma mídia americanizada, o que acontece na Europa é meio escondido, ocultado...
ResponderExcluirFazendo uma analogia meio louca, a impressão que a Alemanha nos dá é similar a quando estamos, numa festa junina, próximos a uma fogueira: sentimos aquele calor emanando das brasas...
Todos os países limítrofes sentem sua presença. Aquele gigante poderoso se faz presente na influência que provoca na economia, nos bens de consumo, na cultura, enfim, "incomoda" quem está perto.
Abraços, e obrigado pela oportunidade que nos dá de participar desses debates quase sempre "calorosos", mas que dão vida ao blog.
Carlos
Não conheço Dresden, Messen e Leipzig.A arquitetura dessas cidades médias e menores é realmente encantadora...
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