Por
Ricardo W Carrano
Greenville - Carolina do Sul - EUA
Esta temporada ocorre todos os anos entre os meses de agosto e novembro, e a quantidade e intensidade destes fenomenos climáticos é imprevisível, mas ao mesmo tempo cíclica, como por exemplo a Irene que tomou o caminho esperado pelos analistas e se projetou da costa da Carolina do Sul (Mirtle Beach, que ja falei aqui) pelos estados da Carolina do Norte (Outer Banks), Virginia e Pensilvania até chegar a New York e New Jersey já com intensidade bem menor mas causando transtornos aos quais estes dois últimos estados não estão acostumados.
Ricardo W Carrano
Greenville - Carolina do Sul - EUA
Esta temporada ocorre todos os anos entre os meses de agosto e novembro, e a quantidade e intensidade destes fenomenos climáticos é imprevisível, mas ao mesmo tempo cíclica, como por exemplo a Irene que tomou o caminho esperado pelos analistas e se projetou da costa da Carolina do Sul (Mirtle Beach, que ja falei aqui) pelos estados da Carolina do Norte (Outer Banks), Virginia e Pensilvania até chegar a New York e New Jersey já com intensidade bem menor mas causando transtornos aos quais estes dois últimos estados não estão acostumados.
Desenho do caminho da tempestade |
Quanto a ocorrência de fenômeno semelhante, é sabido que a cada 30 ou 40 anos uma tempestade semelhante pode ocorrer mas tudo isso se baseia em modelos estatísticos que não garantem o mesmo caminho e intensidade.
Não pretendo aqui fazer um comentário técnico, mas prestar alguns esclarecimentos para os amigos (Big Jorge e Pimenta), por exemplo, que se demostraram preocupados porque eu moro num estado que se encontrava no caminho de Irene.
Quando um furacão atinge o continente, quem está na costa ou até umas 50 milhas, e o que quer que lá esteja poderá estar em perigo pois a tempestade chegará com a força maxima adquirida em sua rota pelo oceano, mas perderá intensidade quase que de maneira exponencial a cada milha que adentra o continente, dependendo da força inicial, umas 10 a 20 mph de velocidade dos ventos para cada milha a dentro do contimente. Asssim sendo quem morar no interior como no meu caso, nao estará sujeito a ventos muito fortes (30/40 mph, dependendo), mas poderá ter como consequência fortes chuvas ou até inundações, como foi o caso de N. York/Jersey e até mesmo tornados decorrentes do despedaçamento da tempestade. Portanto tivemos uns ventos e rajadas mais fortes no sábado passado e domingo, mas felizmente desta vez foi só isso.
Os furacões são categorizados da seguinte forma: Até 74 mph ou 119 km/h o fenomeno é chamado de tempestade tropical ou depressão.
Categoria 1 : ventos entre 74-95 mph, ou 119-153 km/hr, perigoso porque pode causar danos.
Categoria 2 : ventos entre 96-110 mph, ou 154-177 km/hr, ventos extremamente perigosos que certamente poderão causar danos graves. (materiais e humanos)
Categoria 3 : ventos entre 111-130 mph, ou 178-209 km/hr, poderá haver devastação das áreas atingidas. Irene chegou a esta categoria, mas perdeu velocidade e atingiu a costa com Categoria 2, por sorte.
Categoria 4: ventos entre 131-155 mph, ou 210-249 km/hr danos catastróficos ocorrerão, em outras palavras corra enquanto e’ tempo”, mas provavelmente voce podera;’ ser ate’ mesmo preso se se recusar a obedecer uma order de evacuação obrigatoria, dependendo da legislação local ou estadual.
Categoria 5 : ventos acima de 155 mph, ou 249 km/hr, o mesmo problema descrito acima, com maior intensidade. O furação Katrina (Agosto/2005) atingiu New Orleans com esta intensidade. Mas o que ironicamente destruiu 80% da cidade foi a inundação causada pelas chuvas torrenciais e estacionárias quando este perdeu velocidade. A cidade é cercada por diques, pois 80 % dela foi construida abaixo do nivel do mar, e estes diques se romperam pela elevação do nivel do Rio Mississipi.
Para terminar chamei este post de "Tmporada de furacões : I" pois como voces já sabem poderemos ter novos fações para comentar até novembro.
A fonte de dados e desenho são do National Weather Service, National Hurricane Center, Serviço Nacional de Meteorologia e Centro Nacional de Furações, dos EUA.
Foto: Google imagens
Foto: Google imagens
Uma vez mais o primo Ricardo Wagner nos traz esclarecedoras informações dos Estados Unidos. Desta feita sobre furacões no geral e sobre o Irene, o mais recente deles. em especial.
ResponderExcluirObrigado e abraços, Ricardo.
O Ricardo poderia explicar porque são dados nomes femininos aos furacões. Ele mesmo se refere a Irene, no texto, na forma feminina.
ResponderExcluirAbraço
Gusmão
Caro Gusmao
ResponderExcluirA pratica de dar nomes de mulher vem do tempo da Segunda Guerra Mundial quando meteorologistas da Marinha normalmente davam nomes de suas esposas ou namoradas, isso porque na epoca nao existia um servico nacional. A "nomeacao" evoluiu para uma lista oficial, mas hoje em dia nomes de homem tambem foram incluidos. Estranhamente, no entanto os mais famosos por sua capacidade destrutiva tem nomes femininos.