Com assuntos de sobra, o jeito foi fazer dois posts. O anterior já estava muito extenso e por isso resolvi desdobrar, mas continuando a repercutir acontecimentos recentes.
Vejam só, Cuba está atingindo o estágio mais adiantado do socialismo. O Congresso (faz-me rir), aprovou normas que permitirão ao povo adquirir imóveis e automóveis. Que coisa fantástica, não? Admitir a propriedade privada e garanti-la. Uma das autorizações de compra, concedidas aos cubanos, foi a de um item que causou-me espanto: chuveiro. Que será que o Chico Buarque pensa desta medida, que praticamente restabelece o direito a propriedade na ilha dos Castros? Ele deve ser a favor, porque como proprietário de uma área utilizada, PRIVATIVAMENTE, para campos de futebol society, tem mais é que apoiar mesmo, por coerência. O Polytheama, ou Politeana, time de futebol amador do cantor/compositor, ocupa uma área que abriga dois campinhos de futebol (pequenos), mas suficientes para construção de 72 casas populares. A reforma agrária não alcançou a propriedade do Chico.
O comunismo está tão em baixa, que a família do Jorge Amado teria pedido aos diretores da escola de samba Imperatriz Leopoldinense, que irá homenagear o escritor em seu enredo no próximo carnaval, que não faça alusão ao seu passado de militância política, como membro do partido comunista e parlamentar constituinte em 1946.
Uma das piadas do ex-presidente Itamar Franco, aliás de mau gosto, foi nomear Mauricio Correa, para o Supremo Tribunal Federal. Este ex-ministro da mais alta Corte de Justiça do país, cunhou uma frase inesquecível e idiota: “juiz pensa o tempo todo”.
E esta afirmativa cretina, dita num contexto de defesa dos dois períodos anuais de férias dos magistrados, acabou pegando no meio. Tanto é assim que Nelson Calandra, presidente da AMB, falou recentemente, a propósito do mesmo tema férias dos juízes: “Juízes não têm hora para começar e terminar o trabalho”. E Gabriel Wedy, presidente da AJF, adita: “ Os juizes levam trabalho para final de semana e férias (...) porque eles têm que atingir metas de produtividade”.
Sinto-me ofendido e agravado, porque embora não seja juiz, também penso o tempo todo, o que não é privilégio, é um bem comum. Depois, “trabalhar nas férias e nos finais de semana” é propaganda enganosa. Deveriam ser compelidos a provar. É caso de inversão do ônus da prova.
Incrível. Embora tenha assegurado sua participação na próxima Taça Libertadores da América, por haver conquistado a Taça Brasil, o Vasco continua disputando com dignidade o Campeonato Brasileiro de 2011. Amanhã pode degringolar e cair na tabela de classificação, mas o que está feito até agora, está feito, e merece registro. Casaca!
E nada segura o dólar. Nem taxa, nem sobretaxa. Será que o câmbio flutuante é adequado para este momento da economia mundial? Para culminar, um fato inédito que jamais pensei em viver para ver. Em uma iniciativa sem precedentes, os Estados Unidos sofreram o rebaixamento da avaliação de risco de seu crédido de longo prazo. A nota de risco de crédito dos EUA da agência Standard & Poor"s passou de AAA - a avaliação mantida nos últimos 70 anos e a mais elevada do ranking - para AA+.
Os chineses estão preocupados com o crédito que têm para receber e já estão propondo uma nova moeda forte para as trocas e reservas internacionais. Pode ser que o dolar perca seu lugar.
Nelson Jobim sempre foi um bom frasista. Só um bom frasista.
Mas também, um fraudador do texto constitucional, o que o descredencia para qualquer cargo público. Mas foi ministro da justiça e também ministro do STF, depois do episódio fraudulento que confessou, quando era relator da reforma constitucional.
Sua frase mais recente é bem interessante: "os idiotas perderam a modéstia". A frase completa, em discurso sobre FHC: "Ele dizia que, no seu tempo, os idiotas chegavam devagar e ficavam quietos. O que se percebe hoje, Fernando, é que os idiotas perderam a modéstia. E nós temos de ter tolerância e compreensão também com os idiotas, que são exatamente aqueles que escrevem para o esquecimento".
Aliás, Nelson Jobim é o caso típico do polivalente. Usou toga no Supremo Tribunal Federal e uniforme camuflado no Ministério da Defesa. E não agrada nem a gregos e nem a troianos, em lugar nenhum. Transitou pelos poderes executivo, legislativo e judiciário, depois de ser advogado e professor universitário.
Um homem com sua biografia deveria ter, em condições normais, uma estátua em sua cidade natal. Em tamanho natural. Aponte um brasisleiro, que tenha sido ministro da Justiça e da Defesa, em diferentes governos, de orientação política distinta (adversários); ministro do Supremo Tribunal Federal, mais alta Corte do país, que chegou a presidir; no legislativo, foi deputado federal, eleito pelo Estado do Rio Grande do Sul, tendo sido o Relator da Revisão Constitucional (1993-1994), quando fraudou o texto constitucional, nele incluindo dispositivo não aprovado em plenário. Se você entrar no Google (Wikipédia) para ler sua (his) biografia ficará vivamente impressionado.
Cena das mais grotescas, a da ex-prefeita (cassada) da cidade de Magé. Os noticiários televisivos exibiram a ridícula cena da Núbia Cozzolino correndo atrás de uma manifestante, para agredi-la. Núbia Cozzolino, prefeita cassada de Magé (região metropolitana do Rio) foi hostilizada pela população, na saída de uma delegacia, onde havia prestado esclarecimentos após ter sido detida por supostamente estar destruindo provas na tesouraria da prefeitura.
Exposição “Queremos Miles”, no Centro Cultural Banco do Brasil, comemorativa dos 85 anos de nascimento e 20 de sua morte. Admirado e conceituado por muitos como o “rei do jazz”, na verdade ele nunca se fixou num estilo, e no dizer do curador da exposição, o francês (são apaixonados por jazz), em feliz frase definiu Miles como “um músico que fazia sua própria revolução a cada 5 anos, tendo partido do jazz puro.” Concordo em que ele criou ou participou de vários movimentos dentro do jazz, mas não concordo em que seja “o rei”. O título da exposição foi extraído do disco “We want Miles”, de 1982, gravado ao vivo. Ah! Não fui e não irei. Sombria demais para meu gosto.
Bem, Galisteu é um bom exemplo de que o amadurecimento, e até a maternidade, como no caso dela, fazem bem a algumas mulheres. Ela está muito bem na Playboy, fotografada em Capri.
Fotos: Google imagens
Hoje só comentarei a Galisteu. Depois do Photoshop (e similares tanto em foto como em cine)e da Playboy com a Hortensia, nada mais é real no mundo das imagens.
ResponderExcluirNão demora e teremos filmes estrelados por Marilyn Monroe, Clark Gable, Elvis Presley e toda uma constelação famosa, através do truque já fartamente utilizado em filmes como Star Wars I, II, III e Avatar onde pessoas, ligadas digitalmente a imagens por pontos, emulam figuras reais ou fantásticas com perfeição.
Abraço
Carlos
Carlos,
ResponderExcluirVocê escolheu bem o que comentar: Galisteu.
Por cauasa do abuso dos truques e recursos tecnológicos é que prestei homenagem (êpa!) as certinhas do Lalau, que eram "orgânicas", ou seja, sem aditivos.
Abraço
Não só orgânicas como recheadas!
ResponderExcluirA maioria das beldades de hoje são quase que pele e osso com pouco recheio. Nem seios grandes são confiáveis, dado que se pegá-los a moça pode reagir: "cuidado senão sai do lugar!"
Como diria meu irmão, "fecha o pano".
Carlos,
ResponderExcluirEm sua homenagem publicarei daqui a pouco uma geleria de fotos de recheadas.
Definitivamente você não verá apenas pele e osso.
Foi oportuna sua observação. Embora existam falsas magras. É preciso cuidado e não precipitar julgamentos.
Abraço
Ficamos fixados em mulher e acabei não comentando que no passado, nas crises ou ameaças de crise, nós corriamos para o dolar, que era o refúgio seguro para nossa parcas econimias.E agora?
ResponderExcluirPor questão de justiça, deve ser dado o crédito ao outro Nelson, o Rodrigues, que cunhou a frase:
ResponderExcluir“Existem situações em que até os idiotas perdem a modéstia”.
Grande Nelson Rodrigues.