Tenho as minhas preferências, mas gosto muito de doces em geral. Desde aqueles caseiros, de abóbora com coco, de batata doce e até mesmo de cenoura (conhecem?), feito com cravo da índia, passando pela mironga (pudim de pão), pelo bolo de aipim (macaxeira) também com coco, e pelas consevas artesanais de goiaba, laranja da terra, manga e figos verdes.
Bolo de laranja |
Torta de mrango |
Torta de nozes |
Houve um tempo mesmo em que não resistia sequer aos sonhos de padaria. E as pipocas doces (com mel) e os tring-lings, que eram anunciados na minha infância por um vendedor que agitava um pedaço de tábua que tinha uma alça móvel de metal fazendo um barulho que virou característico, marca registrada de venda do canudinho crocante.
Como diz minha mulher, não há como não ficar bom um doce que seja feito a base de chocolate e leite condensado.
Paradoxalmente não coloco o bolo de chocolate, assim como o sorvete dele, entre meus preferidos. Razão pela qual, como já mencionei em outro post, não achei muita graça na famosa sachertorte.
Bomba de chocolate (éclair) |
Já que falei de infância, e os doces de aniversário, hein? Tipo cajuzinho, brigadeiro e olho de sogra. Pensei que estivessem fora de moda, mas recentemenete meu filho contratou um bufet para comemorar o aniversário de meu neto, e lá estavam os brigadeiros me tentando antes mesmo de ser cortado o bolo com a cantoria indefectível do parabéns a você.
Quindim |
Quindão |
No terreno dos bolos, para o dia-a-dia o meu preferido ainda é o chamado comum, mais simples de fazer. Mas o floresta negra, encimado por lascas arredondadas de chocolate me deixa louco de desejo. No terreno das tortas, acho a de nozes imbatível, embora existam outras irresistíveis. Tenho um folder de uma doceria que oferece mais de uma dezena de tortas. As fotos ilustrativas já me deixam babando. Não vou declinar o nome porque não ganho cachê.
Entrar em confeitaria é para mim uma tortura; se pudesse comeria de todos, a partir do folheado (mil folhas), passando pela bomba de creme (éclair) e chegando ao quindão e ao quindim. Aff!!!
Minha mãe fazia um rocambole de chocolate de comer rezando. E minha nora Cláudia, vez ou outra me presenteia com um pão-de-ló divino.
Minha taxa glicêmica está no padrão aceitável, mas a de triglicerídeos anda muito alta.
Rocambole |
Torta de brigadeiro |
Daí que o cardiologista “sugeriu” reduzir a ingestão de doces.
CUIDADO: não babem sobre o teclado.
Fotos: Google
Peraí, o bolo flotesta negra não é de chocolate?
ResponderExcluirGusmão
Vejo que esse tipo de gosto é de família! haha! Bjs
ResponderExcluirÉ sim, Gusmão. Mas se você conhece e já comeu de um bem feito, sabe que não se trata de um bolo qualquer de chocolate.
ResponderExcluirQuando morei no Bkooklin, em São Paulo, havia uma doceria Suissa que fazia divinamente esta torta/bolo.
Vá devagar com os doces.
Abraço
Olá Ju!
ResponderExcluirÉ mesmo, você sabe que quando vou a sua casa, sempre repito as sobremesas (assim no plural mesmo).
Diz para a mamãe que não esqueci de mancionar no post o pão-de-ló que ela faz e me presenteia de vez em quando. Com menos frequência do que eu gostaria.
Beijo do vô.
Eu não sou maluco por doces, apesar de gostar de vários. Já comentei que nada supera o quindim original, aquele cremoso por cima e torradinho por baixo, combinação difícil de se conseguir no formato quindão.
ResponderExcluirJá fui fã incondicional de um mil folhas húngaro, de chantilly coberto com chocolate. Havia a versão bomba, do mesmo jeito. O contraste do azedinho com o chocolate era de matar!
Era fã do creme brulée, espécie de flan raso de baunilha com açúcar cristal flambado por cima, mas depois de ler a receita, tirei do cardápio (colesterol alto). Idem o quindim (sniff...).
Abraço!
Caro Carlos,
ResponderExcluirO meu colesterol está controlado com o Cresto.
Os triglicerides é que são o problema.
Também gosto do quindim conforme você descreveu.
Abraço
Sobre creme brulée. Sobremesa refinada, todo aquele aparato do maçarico pra flambar... Eis que em Fortaleza tem um restaurante top (Nostradamus) que dá cores regionais a tudo que serve da cozinha internacional. Tipo risoto (com o genuíno rizo arbóreo) de carne de sol com feijão verde.
ResponderExcluirSeu creme brulée é quase todo igual ao original, mas em vez do açúcar cristal a ser crestado em cima, eles puseram rapadura moída. Pode?!