18 de abril de 2011

Como foi?

Faz muito tempo deixei de perquirir sobre a origem do universo. Eram teorias e fantasias sem pé nem cabeça, com explicações inatingíveis para meu intelecto ou demasiadamente infantis para eu aceitar.

Criacionista sem fé e evolucionista sem convicção, resolvi vir para mais próximo de minha realidade, para mais perto de provas palpáveis, coisa de apenas alguns milhões de anos.

Aí me deparo com uma outra enorme interrogação. Se, de um lado, os animais pré-históricos são uma realidade concreta e palpável, de outro, nenhuma das teorias que tenho ouvido ou lido a respeito me convencem completamente.

Como seres de porte gigantesco, que reinaram absolutos durante mais de 160 milhões de anos, dotados de força descomunal, boa mobilidade, com recursos naturais incríveis, tais como a capacidade de voar da qual alguns eram dotados (Archaeopteryx), podem ter desaparecido da face da terra. Pior, sem que o homem tenha contribuído para a extinção das espécies, como sói acontecer com o mico-leão-dourado e algumas espécies de baleias, por exemplo.

Naquela era, não desmatamos, não poluímos rios e mares e não caçávamos dinossauros para de seus coros fazer sapatos e bolsas.

Os paleontólogos fazem o que podem. Escavam, localizam esqueletos, por vezes pequenos pedaços de ossos , uma falange, e conseguem reconstituir, montar tudo como se fosse um quebra-cabeça. Mas cientistas, pesquisadores e nem mesmo os autores e cineastas de ficção, satisfazem minha curiosidade, com suas explicações para o desaparecimento de tais seres.

A comunidade acadêmica (e alguns palpiteiros) informa sobre a alimentação dos mesmos, se eram carnívoros ou herbívoros, se o sangue era frio ou quente, a velocidade que alcançavam , dão detalhes sobre a blindagem, processo reprodutivo e sobre os sons que emitiam, mas porque desapareceram, de repente, não mais que de repente, há tão pouco tempo, cerca de 65 milhões de anos? O que verdadeiramente aconteceu?

Como explicar que uma indefesa barata, da ordem dos insetos denominada Blattodea, que teriam ancestrais no planeta há aproximadamente 400 milhões de anos tenha resistido a seja lá que fenômeno que dizimou os Tyrannosaurus ? E o mais intrigante, segundo consta, os mamíferos, as aves, os crocodilos, as tartarugas e os lagartos, que conviveram com eles, sobreviveram.

Bem, movido pela curiosidade, e na impossibilidade de saber como foi criado o universo e nem mesmo como nós - homens - viemos parar aqui, fui ao Google, maior enciclopédia disponível, em busca de resposta para o sumiço dos Tyrannosaurus.

Vejam o que encontrei, entre bizarrices, teorias consistentes, palpites e piadas. Mais detalhes em http://www.portalsaofrancisco.com.br/alfa/caracteristicas/extincao-dos-dinossauros.php

A partir deste ponto, reproduzo, como se contém,  o que achei bem interessante:

“Muitos até hoje tentam explicar esse sumiço repentino. Sendo assim muitas teorias sobre essa extinção em massa foram propostas, algumas absurdas e outras bastante convincentes.
Comecemos pelos absurdos e maluquices:

Incompetência e estupidez: Essa idéia foi a mais aceita no início, quando os dinossauros acabavam de ser descobertos. Os paleontólogos vitorianos acreditavam que sendo criaturas com cérebros tão minúsculos os dinossauros eram extremamente estúpidos e não tiveram competência para continuar a existir. Hoje essa teoria foi abolida. Sabemos que as coisas não são bem assim. Os tamanhos dos cérebros não medem a inteligência. Se sendo incompetentes eles viveram mais de 160 milhões de anos, imaginem se fossem inteligentes.

Tédio evolutivo: Alguns cientistas propuseram que todas as espécies tem um tempo certo de existir. Para eles os dinossauros viveram demais e já não tinham mais para onde evoluir. Assim passaram a desenvolver estruturas aberrantes e sem função como os espessos crânios dos paquicefalossauros ou as cristas exóticas dos hadrossauros. Sabemos hoje que essas estruturas desempenhavam uma função importante na vida desses animais. Assim essa teoria está descartada.


Catarata: Alguns acreditam que os dinossauros desenvolveram um tipo de catarata causada por um aumento na emissão de raios ultra-violeta na Terra. Sem poderem se guiar, podiam cair de abismos ou acabarem presos em armadilhas naturais.

Desinteria: Segunda essa teoria os dinossauros teriam desenvolvido uma doença que causavam desinteria crônica. Assim eles teriam encerrado seu reinado soterrados pel seu próprio excremento.


Praga de lagartas: Uma praga de lagartas teria dizimado todos os vegetais do planeta, acabando com a fonte de alimento dos herbívoros. Haja lagarta ! ! !


Câncer de pele: A emissão excessiva de raios ultra-violeta teria causado câncer de pele nos dinossauros, levando-os à morte. Também, eles não tinham bronzeador Sundown . . .

Ovnis: Alguns "cientistas"(?) um tanto malucos propuseram que os dinossauros teriam sido caçados por extraterrestres incansavelmente até a extinção. Falam também que eles podem ter preservado alguns deles e terem os levado em suas naves espaciais sabe-se lá para onde. Que piada . . .

Depois dessas pérolas da ciência passemos para as teorias realmente sérias:

Vulcanismo: Acredita-se que durante o final do Cretáceo, com o movimento de afastamento das placas continentais um intenso processo de vulcanismo teria lançado na atmosfera uma espessa camada de poeira de enxofre que, além de bloquear a passagem de luz do Sol com o tempo provocaria a queda das chuvas ácidas, destruindo as fontes de alimento dos dinossauros e levando-os à morte.

Frio: Com o aparecimento de estações do ano mais diferenciadas, nas épocas mais frias os dinossauros de sangue frio acabariam não agüentando e morrendo.


Mamíferos: Alguns paleontólogos acreditam que pequenos mamíferos comiam ovos de dinossauros e poderiam ter prejudicado de forma permanente o processo de reprodução dos mesmos. Realmente existiam mamíferos que poderiam se alimentar de ovos de dinossauros. Mas fazer isso a ponto de levá-los à extinção é um pouco de exagero. Seriam necessários centenas de milhôes dessas criaturas para provocar esse efeito. Além disso sabemos que as mamães dinossauro não arredavam pé dos ninhos e não permitiam tão facilmente que tais ladrões obtivessem êxito.

Doenças: Propôs-se que os dinossauros desenvolveram novas doenças e que sendo migratórios por natureza acabavam levando-as para outras regiões, contaminando outros dinossauros.

Decadência gradual: A diminuição do número de espécies no final do Cretáceo leva alguns cientistas a imaginar que talvez a sua extinção se deva a uma decadência gradual do grupo. Como nesse período as mudanças ambientais eram rápidas e radicais, os dinossauros, sendo seres super-especializados sofreram com isso.


Sabemos que a especialização pode ser útil para uma espécie, pois torna seus representantes mais aptos para sobreviver em determinados ambientes. Só que isso funciona só em ambientes onde não ocorrem mudanças repentinas, pois esse processo é longo e complexo. Quando ocorrem essas repentinas mudanças, os especializados são os primeiros a desaparecer. Ficam vivos apenas os não-especializados, que podem se adaptar mais rápido a qualquer ambiente.
Assim no final do Cretáceo, com as mudanças rápidas, os dinossauros, pterossauros e répteis marinhos especializadas morreram, enquanto os crocodilos e tartarugas, aves e mamíferos, não-especializados, agüentaram e sobreviveram.

Meteoro: É a teoria mais aceita e difundida em todo o mundo. Uma enorme cratera de vários quilômetros de diâmetro encontrado no Golfo do México evidência que há 65 milhões de anos um enorme meteoro caiu na Terra, provocando uma explosão de impacto com potência maior que o de todas as armas nucleares juntas.
A própria explosão em si matou milhares de animais não só onde houve a queda como também por milhares de quilômetros de distância. O impacto também causou um enorme maremoto que varreu todas as áreas costeiras do planeta.
Causou ainda inúmeros terremotos e erupções vulcânicas que expeliram lava (que destruiu extensas áreas do planeta) e gases tóxicos. Esses gases, juntamente com a poeira levantada pelo impacto formaram uma espessa camada ao redor de todo o planeta, que impediu a entrada de luz solar, talvez por alguns meses ou até anos. Sem a luz as plantas não podiam fazer fotossíntese e acabaram morrendo. Os dinossauros herbívoros, que necessitavam de enormes quantidades de plantas para se sustentarem acabarem morrendo de fome. Com tantas carcaças os carnívoros fizeram a festa. Só que o que é bom dura pouco. As carcaças acabaram e até eles sucumbiram. É o fim dos dinossauros.”
E se os dinossauros não foram, efetivamente, extintos do planeta?

Com o tempo, os dinossauros já bem próximos das aves podem ter finalmente desenvolvido o mecanismo de vôo.
Alguns acreditam que pequenos dinossauros arborícolas desenvolveram o vôo ao saltarem dos altos galhos das árvores. Inicialmente eles apenas planavam. Com o tempo aprenderam a bater as asas para voar verdadeiramente.
Há quem acredite, porém, que os dinossauros aprenderam a voar a partir do solo mesmo. Os carnívoros corredores como o Unenlagia batiam os braços para equilibrar-se e ter estabilidade. Com o tempo aprenderam a dar saltos para alcançar mais rápido as presas. Mais adiante teriam aumentado a distância dos saltos usando suas asas para planarem. A partir daí o próximo passo seria o vôo propriamente dito.

Pensar nessa teoria é muito interessante pois se ela estiver realmente certa então os dinossauros podem nunca ter se extinguido da Terra. Eles ainda podem estar entre nós..."

Quando olhar para um pomba ou pardal na rua, ou até mesmo para o periquito, papagaio ou canário que tiver em sua casa, pare e pense nisso... Você pode estar olhando para o último remanescente de um mundo há muito esquecido...

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