10 de abril de 2010

Noticiado na imprensa

Para início de conversa, antes mesmo de comentar o que a imprensa divulgou nos últimos dias, que é o tema deste post, pergunto a mim mesmo, já que os eventuais leitores têm se mantido silentes, se é correto falar em imprensa escrita, falada e televisionada, como se ouve corriqueiramente.

Para mim, se falo de imprensa, estou aludindo a notícias, comentários, criticas e outras matérias jornalísticas, impressas. Ou seja, há que ter tinta sobre papel.

Aceito que o jornalismo pode, e deve, ter outros meios de expressão, outras mídias. Mas imprensa é a impressa. Se me equivoco, corrijam-me.

Nesta linha, o noticiado na imprensa do titulo refere-se ao que li em jornais e revistas.

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O Icaraí Praia Clube – IPC – o tradicional e bem localizado clube social, foi vendido para uma construtora, e no terreno será erguido um prédio residencial. Bom para os sócios (será?), que receberão cerca de R$ 140.000,00 cada um, mas péssimo para a cidade. A uma porque o aumento sem controle da população de certos bairros, como no caso, irá agravar os problemas crônicos de trânsito, escoamento de esgoto e abastecimento de água. Alguém poderá dizer que enquanto clube, com grande freqüência, como no passado, também havia consumo de água, despejo sanitário e algum trânsito. Mas não era a mesma coisa. É só raciocinar um pouquinho para identificar a diferença. Limitado ao problema de trânsito, comento que a grande maioria dos sócios residia no bairro e independia de transporte para chegar às dependências do clube.

A segunda razão, é que as áreas de lazer nos condomínios - que segundo alguns é a causa da falência dos clubes sociais da cidade - não substituem o convívio nos clubes. Os condomínios não dão visibilidade aos freqüentadores, limitam as manifestações comemorativas e dificultam o convívio de iguais. Os bailes de debutantes, os grandes bingos beneficentes, os bailes de gala, tudo isto fazia parte não só da atividade do IPC, mas também do Central e do Regatas (CRI), só para ficar em Icaraí.

Vale comentar que os clubes eram, e alguns ainda o são, capazes de promover a criação de confrarias: de gourmets, de amantes do vinho, etc. que estão em permanente contato e promovendo encontros.

De minha parte, que nunca fui sócio do IPC, restará a lembrança de um baile de coroação da rainha dos estudantes, quando era presidente do Grêmio Recreativo do Liceu Nilo Peçanha, e diretor da Federação dos Estudantes Secundaristas de Niterói.

Se me não falha a atribulada memória, a coroada foi Ângela Maria Carrapatozo.

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Como ficou muito grande este comentário sobre o fim do IPC, continuarei no próximo post, amanhã, a análise do que repercutiu na imprensa nestes últimos dias.

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