30 de janeiro de 2010

Nine, o filme, e outros

Assisti Nine, de Rob Marshall. O filme é baseado em um musical da Broadway, que por sua vez é inspirado no clássico filme 8 ½, do diretor italiano Federico Fellini. Se não me falha a memória, 8 ½ é um filme quase autobiográfico do Fellini.
Rob Marshall foi o mesmo diretor de Chicago, também um musical.

Nine tem no elenco lindas mulheres, tais como Penélope Cruz, Nicole Kidman, Kate Hudson e trás de volta às telas a ainda bela - embora seu rosto revele sua idade - e grande estrela do cinema dos anos 50, Sophia Loren.

Embora o gênero não seja muito de meu agrado, o filme me agradou. Gostei de ver explicitada a hipocrisia da igreja católica, a desmitificação (de mítica) de diretores de cinema, as relações interpessoais nos bastidores de produção e conflitos existenciais.

Aquela história de uma idéia na cabeça e uma câmera não mão é tangenciada neste filme, embora no caso do Guido Contini, que vem a ser o diretor do filme dentro do filme, que se chamaria “Itália”, e é interpretado pelo Daniel Day-Lewis, não tenha nem mesmo uma idéia na cabeça.

Mas Roma está presente, com lambretas (vespas), Coliseu, etc., e outras pequenas cidades italianas.

E a Itália, vamos combinar, é um país de muitos encantos. Dou nota 7 para o filme. E 10 para Penélope Cruz, que nem exibe o que realmente tem de melhor,  e para a Itália.

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Quero assistir Invictus, do Clint Eastwood, que é ator, cineasta, produtor, compositor e não sei o que mais, na área cinematográfica.

A julgar pelos seus últimos filmes, a direção do Cint é uma garantia de bons resultados.

Nunca imaginei que o Inspetor 'Dirty' Harry Callahan, ou o cowboy dos westerns spaghetti de Sergio Leone, pudesse se transformar num diretor sensível capaz de realizar obras como As pontes de Madison, Gran Torino, Menina de Ouro, Cartas de Iwo Jima e, principalmente Bird, no qual conta um pouco da história do grande Charlie "Bird" Parker, considerado um dos mais importantes músicos de jazz.

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Atualmente nem pestanejo quando entram em exibição filmes do Clint Eastwood ou do Woody Allen. Não tenho me arrependido, embora Barcelona seja um filme comercial (e outros virão por aí). Mas bem realizado. Tal qual o Clint, também o Allen é ator, diretor e produtor. E bom músico.

Nesta linha, de ator, diretor e compositor de trilhas, só mesmo, que eu saiba, o Charles Chaplin. Estou falando de gente do primeiro time. Top de linha.

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