Pretendia que o primeiro post fosse a meu respeito mesmo. Apresentação mais detalhada do que a do perfil publicado. Todavia, neste ainda corrente mês de novembro de 2009, três acontecimentos, ainda presentes na imprensa, chamaram minha atenção. Para não perder o bonde da história, quero registrar minha posição a respeito dos episódios: Eleição na OAB; mulher de minissaia na Universidade e o julgamento da extradição de um bandido italiano, pelo STF.
Começo pelo último. O julgamento foi no dia 18. Quer dizer, a proclamação do resultado, eis que muitos dos ministros já haviam votado. Faltava só o voto do Min. Gilmar Mendes, presidente da Corte, que, a propósito, desempatou a votação. O resultado, durma-se com um barulho destes, foi no mínimo estranho. Cinco dos ministros que votaram, foram a favor da extradição. Como nove votaram, obviamente quatro foram contra. Todavia, vejam que curioso: por filigranas jurídicas ininteligíveis para leigos, temperadas por motivações político-ideológicas, cinco entenderam que o presidente da república não está obrigado a cumprir a decisão. Logo, quatro, apenas, entenderam que o resultado seria vinculante e haveria de ser obedecido pelo presidente da república, a quem cabe assinar o decreto de extradição.
Se o presidente Lula negar a extradição, será mais uma das inúmeras razões pelas quais não tem a minha simpatia. Terá sido por mera e condenável motivação ideológica. Um certo Tarso Genro, ora ministro da Justiça, foi quem tentou enquadrar os crimes cometidos (quatro assassinatos, na Itália) pelo Cesare Battisti (esse o nome do bandido comum) como de natureza política. Essa conotação daria ao assassino o direito de pedir abrigo político. Que foi o que ele fez.
Quanto ao segundo dos outros dois temas que mencionei lá no início, diria que não se pode linchar física e moralmente uma pessoa por sua indumentária. Mas, cá para nós, há que ter um mínimo de bom senso. O que está comprovado é que Geisy Arruda é uma exibicionista. Já foi convidada para fotos, nas quais estará despida, para publicação em revistas masculinas, já virou arroz de festa em programas de TV e foi convidada para ser rainha de bateria de escola de samba. E ela topa tudo. Bem, isso a gente já sabia pela maneira de se trajar para ir à aula. Causa espécie um jornal como O Globo dedicar pequeno editorial, sob o título de Opinião, em sua edição de 11 do corrente, página 13, entendendo que a reação dos demais alunos foi preconceituosa. Como preconceito? Eu, por exemplo, adoro mulher de minissaia (viva Mary Quant!). Logo, não tenho preconceito quanto ao uso dessa peça de vestimenta. Mas se estivesse lá na Uniban, também estranharia muito a atitude provocativa da Geisy. Foi de puro exibicionismo, num local e hora errados.
O derradeiro tema que queria abordar, eleição na OAB, será objeto de outro post eis que este acabou por ficar muito extenso.
Bem, gostei da decisão ter ficado com o presidente. Assim ele tem que assumir perante a opinião publica internacional. Afinal ele é que é o "cara".
ResponderExcluirA propósito, quando estudei na PUC-RJ (69 a 73) as meninas costumavam usar minissaias. Não bastasse, 70% das que frequentavam a escola eram realmente bonitas, pertencentes em boa parcela ao famoso curso de Psicologia, que elas faziam só pra ganhar um diploma. Era moda.
ResponderExcluirNo entanto, se um pobre coitado cogitasse de olhar para cima quando uma delas estivesse subindo a escada, reação masculina plenamente justificada, poderia esperar uma severa admoestação da mesma, tipo: "nunca viu não?" ou algo parecido.
Mulher é um ser difícil de entender, não?
<:o)
Freddy
ResponderExcluirNos links abaixo, desdobramentos após nove anos desde a publicação deste post:
https://g1.globo.com/politica/noticia/2018/11/05/bolsonaro-diz-que-fara-tudo-o-que-for-legal-para-extraditar-italiano-battisti-imediatamente.ghtml
https://www.imprensaviva.com/2018/11/terrorista-cesare-battisti-trata.html?m=1